Mosaico, Cortina de Crocrê, Reforma do Puff, Sacola para Sapatos

Bom dia queridas(os) amigas(os) blogueiras(os),

Essa semana, vou ficar devendo a vocês as fotos dos trabalhos da oficina, pois como fiz as fotos com a máquina de minha irmã, a bateria acabou e não consigo baixar essas fotos.
Mas, como eu já havia baixado umas fotos de algumas artes que fiz para minha casa, vou postá-las primeiro e depois eu mostro os trabalhos da oficina de desenho a carvão.

Fiz um mosaico numa bandeja para minha cozinha, já faz alguns meses, mas só consegui fazer as fotos agora, como já expliquei. O mosaico feito sobre bandeja de mdf com tesselas de vidro nas cores preto e branco (para combinar com minha cozinha, é lógico!). Esse é o desenho de uma pimenta.
Vejam as fotos:

Além do mosaico eu também fiz durante todo o período deste ano, e concluí  há alguns meses atrás, uma cortina de crochê de barbante para o meu quarto, que estava sem cortina, e na realidade, meu esposo, pediu que eu colocasse argolas de madeira para pendurá-la, pois as argolas de crochê agarram e atrapalham um pouco a abertura e fechamento da cortina, mas esse detalhe, eu ainda não fiz e espero fazer antes do Natal, assim sendo, publico novamente as fotos para vcs verem como ficou com as argolas.
Vejam as fotos da Cortina de crochê em barbante:


Ficará mais bonito ainda, depois que forrarmos o quarto e eu colocar as argolas de madeira.
Há uns dois anos, fiz um puff de garrafa pet e minha mãe costurou o forro para mim, só que não levei o puff para ela e acho que não expliquei muito bem, pois ela fez a capa um pouco curta e ficava soltando, e além de tudo já estava bem desbotada. E resolvi comprar um tecido e fazer novo forro, já que minha mãe me presenteou este ano com uma máquina de costura, pois ela comprou uma nova para ela.
Vejam como ficou:

Vi uma idéia fantástica em algum site que não me lembro. Já faz algum tempo que meu esposo, me cobra para arrumar nossos sapatos no guarda-roupas e eu arrumava praticamente toda semana, mas nunca estava bom, pois quando ele ou eu pegávamos um par de sapatos, principalmente na pressa, deixava os outros todos bagunçados, era um Deus nos acuda para encontrar o outro par que se mistura com os outros sapatos (e olha que não temos muitos pares).
Resolvi colocar a idéia que vi na internet em prática! São sacolinhas de TNT com uma parte de plástico para a visualização do sapato, dando praticidade na hora de escolher. E além de tudo um sapato não suja nem arranha o outro, protegendo-os. Vejam como ficou:

(Nessa foto mostra dentro do sapateiro do guarda-roupas)
Para meu esposo fiz em TNT azul e para mim fiz em TNT vermelho e lilás, para diferenciar melhor na hora de pegar o sapato. É uma pena que não fiz a foto do antes e depois.

No próximo mês, para o Natal pretendo reformar uma cadeira também chamada de cadeira dormideira, que fica na minha varanda, resolvi fazer uma foto dela como está hoje e depois vou postar a foto do depois.
Vejam como a cadeira está:

O detalhe é que será reformada com o mesmo tecido do puff, pois os dois ficam na varanda.

Então ficarei devendo a vocês a postagem da oficina de desenho a carvão com os adolescentes e depois a reforma da cadeira.

Um abraço a todos e agradeço pela visita e pelos comentários carinhosos.

OFICINA

Boa tarde a todos!!!

Estou um pouco sumida, é verdade, mas em dezembro e janeiro, voltarei com mais participação e visitas as amigas blogueiras.
Bom vou aplicar uma ofina esta e na outra semana. Será uma oficina de desenho à carvão, que será relacionada com a Literatura de Cordel e a Xilogravura.
Para efeito de informação:
Literatura de Cordel
É um tipo de poesia, geralmente oral, que depois é impressa e vendida em folhetos rústicos. Nas vendas, esses folhetos são expostos em cordas, cordéis ou barbantes, daí vem o nome "Literatura de Cordel", este nome vem de Portugal, porém no Brasil, os chamamos de folhetos.
O costume de pendurar esses folhetos em barbante não foi muito herdado no Brasil, por isso, você pode encontrar a Literatura de Cordel pendurada em barbante ou não.
São escritos em rima, e alguns folhetos são ilustrados com Xilogravura que também está presente na capa.
Os cordelistas (autores) recitam esses versos de forma cadenciada e melodiosa, acompanhados com a viola. Às vezes, também fazem uma leitura empolgada para chamar a atenção dos possíveis compradores.
Essa Literatura é uma produção típica do Nordeste do Brasil.
(Na próxima semana vou postar a Literatura de Cordel que mais aprecio)

Xilogravura
É uma técnica de gravura, onde se usa como matriz a madeira, possibilitando a reprodução da imagem e de textos sobre papéis ou suportes adequados.
É inversamente parecida com o carimbo.
A xilogravura exige que se entalhe na madeira, usando um instrumento cortante denominado buril ou goivas, a imagem que deseja imprimir. Depois disso usa-se um rolo de borracha molhado em tinta, tocando as partes elevadas do entalhe. Por último se imprime a imagem em alto relevo, em papéis ou panos especiais. O resultado é lindíssimo, pois temos uma impressão com a textura da madeira impressa no suporte.

DESENHO A CARVÃO
O carvão é um dos materiais de desenho mais antigo, foi usado na pré história , na pintura das cavernas (como exemplo dos primórdios da Arte, cito a Gruta de Lacaux, na França).
Durante a Idade Média já era aplicado sobre papel, e no período do Renascimento já era amplamente conhecido pelos artistas, mas é sobretudo nos séculos XIX e XX, que o carvão adquire maior atenção, em parte, devido ao surgimento dos fixadores que lhe conferem maior resistência e durabilidade, permitindo que o desenho a carvão possa ser um protagonista por si mesmo, enquanto que no passado os trabalhos a carvão eram facilmente perdidos e considerados apenas como uma técnica de estudo.
Até os finais do século XVI, não se conheciam os fixadores, terá sido em Veneza que esses começaram a serem usados pela primeira vez, para preservação dos desenhos a carvão, uma descoberta que fez com que os artistas utilizassem mais esse material, em desenhos finais.
Tem muito mais a se dizer, mas gostaria de mostrar dois trabalhos que fiz para apresentar na oficina:


 No primeiro desenho à carvão fiz bem detalhado, esfumado, já no segundo fiz com traços mais rústicos e que seria possível entalhar na madeira para fazer uma xilogravura e o terceiro usei  o esfumado e traços mais fortes para acentuar o pêlo.
Com Carinho, desejo a todos uma ótima semana!
Agradeço pelas visitas e comentários, prometo resposnder todos assim que tiver mais um tempinho.